domingo, 10 de janeiro de 2010

Céu, nuvens e vento na cara

Estrada, árvores na beira da estrada, grama verdinha, nuvens enormes e vento na cara: uma das 10 melhores maneiras de se perceber vivo, e de ficar muito feliz por isso.

Entre preocupações, stress, dúvidas, preocupações, stress, dúvidas, preocupações, stress e dúvidas (e dívidas, também), não sobra espaço pro céu, pro vento, pra relaxar e entender em primeiro lugar por que a gente faz tanto esforço pra acordar todos os dias e se manter em pé funcionando.

Mas se a moral dessa história é relaxar e aproveitar o vento na cara, por que a gente faz tanta preocupação, stress e dúvidas (e dívidas)?

No seriado Weeds, uma frase me marcou muito, vou citar como lembro: "if you work for a living, than why do you kill yourself working?" (se você trabalha para viver, por que se mata trabalhando?)

Supervalorização do rendimento, do capital por cabeça que você representa para o Estado e para si, para aumentar o nível de vida e o conforto. Acontece que a cada subida dessa escadinha, o degrau de cima parece mais confortável, então você trabalha mais e precisa de mais conforto, e bola de neve. Tudo isso pra que daqui há muitos, mas muitos anos meeesmo, você possa se gabar de ter uma casa com piscina, um carrão na garagem e os ladrões mais famosos da cidade querendo sequestrar seus filhos.

Não quero entrar no mérito dos trabalhos braçais e da quantidade de trabalhos mal remunerados que existe, especialmente no Brasil, mas fica aí o pensamento...

Um pouco de vento na cara pode fazer bem de quando em quando, pra reequilibrar a decisão de aspiração profissional!

Referência da noite: o filme Flakes, com Zooey Deschanel.

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