sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

O primeiro de 365

Espumante, uva, luzes explodindo no céu, listas de Ano Novo. Confesso que este clichê é muito bem vindo uma vez por ano!

Vou até me corrigir: não considero a festa e o clima de virada do ano um clichê. Considero, sim, um costume positivo no qual podemos até prever ó cardápio, a contagem, a moda, a esperança e as promessas de renovar, de fazer melhor (que às vezes acabam antes do carnaval), mas não podemos prever como estaremos nos sentindo no dia 31, porque certamente o ano passado foi diferente: o coração estava diferente, queríamos coisas diferentes, tínhamos um entendimento de mundo diferente. Em um decorrer de doze meses muita coisa muda.

Imagine que nestes trezentos e sessenta e cinco dias, cada dia você sentiu. E o acúmulo de 365 dias sentindo só pode trazer mudanças. Então por mais estranha ou impossível que pareça sua Lista de Ano Novo, considere que ano passado você fez inúmeras mudanças que não estavam na lista e este ano já começa diferente, com os frutos do ano que passou. Ou seja, "ano novo, vida nova", expressão que tanto se usa nestes dias de transição, é algo que se inicia espontaneamente no primeiro dia de um conjunto 365.

Aproveita-se esta onda de novidade espontânea para realizar planos, aproveita-se o período do fim do ano para se propôr territórios ainda não explorados, seguir sonhos grandiosos (geralmente um número que não ultrapassa os dedos da mão) e vontades passageiras (estas, sim, ultrapassam todos os dedos!), utilizar da melhor forma os dias que temos. E quanto será que temos?

Início de ano também me faz pensar em fim de vida, não de uma forma mórbida, pelo contrário, de uma forma incentivadora. Quantos dias será que cada um de nós tem ainda? Quantas adiações nessas Listas de Ano Novo eu já fiz? Será que eu terei mais anos novos para adiar, ou será que é melhor dar-se conta logo que um objetivo grandioso adiado por mais de dois, três anos pode não se realizar por falta de tempo ou, PIOR ainda, cair no esquecimento com a crença conformista errônea de que a vida "é assim mesmo, e se está difícil de realizar, devo desistir"?

Certamente na minha lista entra o item "não usar o conformismo como desculpa" e "não me sentir incapaz de realizar o que eu imaginar" e "usar muito a imaginação positiva". Uma lista inspirada, parcialmente, em um livro de auto-ajuda que me fez pensar em não criticar tanto os livros de auto-ajuda, "O Código da Inteligência", de Augusto Cury.

A referência de hoje não tem nada a ver com nada, mas eu ando esta semana muito admiradora da Rachel Weisz! No filme Três Vezes Amor, ela interpreta uma personagem encantadora. O filme é super light, boa pedida para um dia como hoje, que está tudo fechado e o melhor a fazer é ficar em casa vendo filmes, organizando a casa, beliscando as sobras da ceia e se balançando na rede!

Felicidades para todos em 2010!!!

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